domingo, 11 de setembro de 2011

Cheias no Vale do Itajaí

     Apesar de já ter se tornado maçante para alguns, acho válido falar das cheias que atingiram alguns catarinenses nesse ultimo fim de semana. Segundo a Defesa Civil, foi decretado calamidade pública em 9 municípios e outros 36 estão em estado de emergência. O número de desalojados é de em média 159.490 pessoas e 15.020 são os desabrigados. Inclusive se confirmaram 3 mortes.
     Tudo isso é lamentável e já foi muito comentado nas redes sociais e emissoras de televisão, menos na Globo, que achou mais importante o aniversário do ataque terrorista do World Trade Center. Mas mais importante do que deixar toda a população a par do acontecimento, é deixar a mesma ciente do quanto fomos ajudados e de quanta solidariedade existiu entre a comunidade.
     Primeira coisa que me chamou a atenção, foi a cobertura 24 horas feita pela TVBE – Brasil Esperança. Os apresentadores e repórteres foram incansáveis, atendiam a população a qualquer hora do dia e buscavam informações com as autoridades da cidade, intermediando muitos socorros e auxílios aos ilhados.
Me chama a atenção também o número de jovens envolvidos no voluntariado nos abrigos e na distribuição de donativos. Não por estarem ajudando, mas por serem jovens e estarem ajudando. Foi realmente louvável a atitude de todos eles, jovens e adultos que se prontificaram a ajudar aqueles que mais precisavam, mesmo também tendo suas famílias e suas casas. Além disso, foi grande o número de soldados de outros estados e cidades que vieram ajudar a população.
     Outro fato a se comentar é do parto executado pelos bombeiros comunitários de Ilhota, no sábado, dia 10. A gestante estava em um caminhão, a caminho de um hospital em Itajaí, e a criança nasceu ali mesmo, nas situações precárias em meio a uma rua alagada.
     Por fim, a conclusão que tirei, foi que a catástrofe, em partes nós não poderíamos evitar, e as precauções e providencias que tomamos foram suficientes para remediar o caso. Como já tínhamos passado por algo parecido em 2008, os governantes e moradores do Vale do Itajaí, souberam melhor como lidar com tal situação. Obviamente que tivemos perdas e algumas famílias foram gravemente atingidas, mas como já provamos ser um povo que não se abala fácil e reconstrói tudo o que perdeu com alegria, não vai ser dessa vez que vamos desistir.

Bruna Caetano

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

E um pouco de mim...

Para descontrair um pouquinho, e deixar isto aqui mais jovem... Arrumei uma forma direta de me descrever, espero que curtam:

Sou inconstante. Mas não consigo ficar triste por muito tempo. Tenho mil amigos, e ciúmes de todos eles. Alguns dias me sinto a melhor filha do mundo, outros chego a ter pena da minha mãe. Vivo me concertando. Nunca é o bastante. Não sei tratar bem quem me trata mal, e odeio indiferença. Acho justo discutir, desde que saibam o que falam. Futilidade me irrita e quando não estou bem comigo mesma, não estou bem com ninguém. Gosto de ser mimada quando estou triste, não quando estou irritada, e quem me conhece tem que saber discernir os dois momentos. Pensei em me descrever em três ou quatro linhas, estou aqui e nem comecei. Sou prolixa, muito prolixa. Tenho dificuldade em falar o que eu sinto, mas facilidade em descrever meus sentimentos. Sei dividir, menos os meus livros. Gosto de expor minha opinião, e ás vezes encho o saco por isso, porque nem sempre tem alguém afim de ouvir. Todo mundo diz que tenho bons argumentos. Penso em fazer Direito. Gosto de debater e apesar de não deixar transparecer, não aceito outras opiniões. Finjo que aceito. Acredito em Deus e o levo de base para minha vida. Falo palavrão. Não sou vaidosa. Tenho três vícios: ler, escrever e roer unhas. Como chocolate como se não houvesse amanhã, pizza também. Para apontar meus pontos fortes, me julgo uma jovem madura, engraçada e uma boa amiga. Talvez me engane. Porque tenho dificuldades em me auto avaliar. Adoro futebol, e já lutei Taekwondo, nem por isso sou um menino. Não sei usar meio termo, e isso às vezes me atrapalha. Sou inquieta. Graças aos meus pais, tenho valores dos quais me orgulho, sou muito família, e na medida do possível, ajudo em casa. Odeio caminhar. Gosto de estudar, não de ir à aula. Tenho loucura pelo meu irmão, fico fora de mim quando preciso defender ele. Não sou persistente, e tenho dificuldade de terminar as coisas que começo.

Bruna Caetano